FlexPark inicia retirada gradual de parquímetros em setembro

Primeiros pontos a serem removidos são os da Rua 14 de Julho

Em setembro, a FlexPark começa a retirada dos parquímetros em Campo Grande. A medida põe fim nas vendas de créditos para os tradicionais chaveirinhos. Com isso, o serviço ficará totalmente on-line. Cerca de 125 mil pessoas, conforme a concessionária, usam os estacionamentos públicos. Destes, 37 mil ainda utilizam a forma física – ou seja, o chaveiro. O diretor da empresa, Helion Porto, explica que a mudança será gradativa e terá início nas vias mais centrais. “Os primeiros a serem retirados serão da Rua 14 de Julho, que passará a funcionar 100% on-line. Após isso, serão cerca de 90 a 120 dias para que todos os pontos sejam removidos”, afirmou.

O serviço vem sendo modernizado desde 2017, quando a empresa lançou a opção de pagamento também por meio dos aplicativos. Para aqueles que ainda são adeptos do sistema tradicional, a concessionária vai deixar mais um período para adaptação. “O cronograma de mudanças terá início com o fim da comercialização de créditos, que serão encerradas em setembro. Mas, aqueles que ainda possuem créditos no chaveiro, poderão continuar usando normalmente, e, caso desejem, podem fazer a transferências dos créditos para o aplicativo”, explicou Helion.

No sistema on-line, o usuário consegue acompanhar quanto tempo ainda tem disponível e, se necessário, já consegue aumentá-lo. Para facilitar a solicitação do serviço, ainda foi disponibilizada uma linha para ligações e respostas por meio do WhatsApp. Mesmo com a mudança, os agentes da empresa continuam responsáveis pela fiscalização. As alterações na forma em que o serviço é oferecido estava prevista em contrato com a prefeitura.

Para o titular da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos), Vinicius Campos Leite, a modernização do sistema, além de facilitar a visualização do serviço pelo usuário, garante mais transparência. “Por contrato, eles têm obrigação de modernizar o sistema e os totens foram implantados há mais de 18 anos. Com aplicativos, a prefeitura passa a ter maior controle sobre faturamento e ocupação de vagas”, revelou.

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(Texto: Amanda Amorim/Publicado por João Fernandes)

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