Data marca o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha
O dia 25 de julho é marcado pelo Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha. E no Brasil, desde 2014, a data foi estabelecida pela Lei nº 12.987/2014 como o Dia Nacional de Teresa de Benguela, símbolo representativo da resistência feminina negra e indígena no país. Essas foram conquistas de diversas mulheres que lutaram pelos seus direitos naturais, de liberdade, respeito, voz e visibilidade.
“Esse deve servir como marco de uma luta pela maior visibilidade dessas mulheres no contexto histórico, social, literário e posso elencar diversas áreas onde a sociedade deve posicionar-se a favor desta causa. A data também serve para salientarmos as mulheres negras importantes de nossa sociedade (que são muitas), para que as demais se vejam representadas, a representatividade incentiva, encoraja, dá empoderamento. Chega de apagamento”, declara Paulo Sergio Gonçalves, professor da Estácio.
E uma das formas de dar visibilidade e valorizar a trajetória dessas mulheres é conhecendo os seus trabalhos. Por isso Gonçalves, que também é doutorando em Literaturas Africanas, indica sete obras escritas por mulheres negras para aproveitar a data e incluir na lista de leitura.
Quem tem medo do feminismo negro?
De Djamila Ribeiro, o livro, além de trazer as memórias da infância de Djamila, reúne alguns artigos publicados no blog Carta Capital entre 2004 e 2017. A autora é ícone na luta e representatividade feminina negra na contemporaneidade.
(Veja mais na página C3 da versão digital do jornal O Estado)