Ao compararmos os números de notificações do fim de abril e começo de maio com o número apresentado no último boletim divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) na quarta-feira (1º), é revelada uma redução nos casos em Mato Groso do
Sul. No entanto, a procura por testes rápidos para diagnosticar a doença na rede particular tem aumentado e muito.
Conforme dados da diretora da farmácia Attive Pharma, Flávia Buainain, o crescimento foi de 455% no mês de junho em relação ao mês de maio, quando foram realizados apenas 9 exames contra 50 no mês passado. Flávia afirma que o aumento na procura pode estar relacionado ao fato de a dengue ter sintomas parecidos com os da COVID-19, com exceção dos sintomas respiratórios.
Além disso, o exame é mais barato. “O exame custa R$ 68 e por ser mais barato que o do coronavírus, as pessoas têm optado em fazer primeiro o da dengue e, caso dê negativo, aí sim ela realiza o exame do COVID, que custa R$ 250. Acredito que por isso a demanda foi cinco vezes maior em junho do que em maio”, assegurou.
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(Confira mais na página A6 da versão digital do jornal O Estado)