Apontado como “solução” para a COVID, vermífugo já falta nas farmácias

Enquanto a Prefeitura de Campo Grande estuda sugestão de um grupo de 250 médicos para avaliar se cria protocolo que ministra o uso para tratamento de pacientes com coronavírus de cloroquina e ivermectina, um antiparasitário usado geralmente para o combate a piolhos, a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) divulgou nota técnica que detalha o que cada um dos oito medicamentos apontados com algum tipo de “solução” para a doença tende eficaz concreto até aqui. Mesmo assim, os estoques dos remédios estão se esgotando rapidamente na Capital.

Segundo o toxicologista Sandro Benites, coordenador do Civitox (Centro Integrado de Vigilância Toxicológica), e principal nome do grupo de médicos que procurou a prefeitura, o protocolo segue a mesma linha utilizada em alguns locais do Brasil, como
Belém (PA), e na Espanha. Em ambos os casos, garante, os resultados obtidos foram positivos. O objetivo de Benites e seu grupo é usar os medicamentos para tratar pessoas sem sintomas que tiveram contato com casos confirmados e pacientes com coronavírus em estágio inicial.

Mas a informação do uso de ivermectina, recomendado até por médicos, pegou farmacêuticos da Capital de surpresa. O remédio é vendido sem a necessidade de receita médica. E em alguns estabelecimentos do tipo já é impossível encontrá-lo.

(Confira mais na página A6 da versão digital do jornal O Estado)

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