Parceria com Fiocruz vai aumentar número de diagnósticos

Equipamentos enviados pela fundação vão permitir mais 200 resultados por dia, desafogando o Lacen

Com a ampliação da testagem no Estado, em especial em Campo Grande, os resultados de exames da COVID-19 estão demorando cada vez mais para ficarem prontos. Na semana passada, o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, afirmou que o Lacen-MS (Laboratório Central de Mato Grosso do Sul) estava sobrecarregado mesmo com o auxílio do Instituto Butantan. Agora, o Estado vai receber instrumentos da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para agilizar o processo, conforme o anúncio durante transmissão on-line de ontem (3).

O secretário falou durante coletiva da SES (Secretaria de Estado de Saúde) sobre a parceria para trazer os equipamentos para o Estado. “A partir da próxima segunda-feira, a chegada de outros instrumentos para o nosso Lacen-MS que nós conseguimos via Bio-Manguinhos, que é laboratorio da Fiocruz, vai nos possibilitar a feitura de mais 200 exames diários, isso vai fazer com que nós não tenhamos exames algum
represados daqui pra frente com essa parceria que estamos criando”, comemorou.

No mês passado, em razão da grande demanda por diagnóstico do vírus, amostras de exames coletadas em Mato Grosso do Sul estavam sendo analisadas no Instituto Butantan de São Paulo. O boletim de ontem mostrou que 1.296 exames aguardam resultado do Lacen.

Isolamento social

Apesar da boa notícia, o titular da SES (Secretaria de Estado de Saúde) diz que a adesão ao distanciamento foi de 37,8%, mesma média de junho, que teve o pior resultado desde o início da pandemia. Nesta semana, Resende relembrou que os recordes de casos e mortes dos primeiros dias de julho são “fruto” do descaso da população. Com isso, a taxa de letalidade também está aumentado no Estado.

(Texto: Dayane Medina/Publicado por João Fernandes)

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