Em meio a pandemia do coronavírus (Covid-19), o Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército já gastou mais de R$ 1,5 milhão para aumentar, em 100 vezes, a produção de cloroquina, medicamento cujo uso foi suspenso, nesta semana, para o tratamento da covid-19 pela Organização Mundial da Saúde.
O grande fluxo de produção da substância, entrou no alvo do Tribunal de Contas da União, que investiga suspeita de superfaturamento nas compras do Exército. O laboratório do Exército firmou ao menos 18 contratos para comprar a cloroquina em pó e outros insumos de fabricação, como papel alumínio e material de impressão, ao custo total de R$ 1.587.549,81, segundo cálculos feitos pela Repórter Brasil com base no portal de compras do governo federal.
(Karine Alencar)