‘Coronavírus no Brasil’ é o artigo dessa semana do Professor Pedro Chaves

Mais uma vez a população mundial está diante de uma doença considerada perigosa e capaz de provocar muitas mortes até que a ciência encontre meios de combater ou mitigar a referida. Não se trata de uma situação nova. O mundo já conviveu e venceu várias epidemias como essa. Os textos bíblicos e os livros de história narram várias patologias que trouxeram muito sofrimento e mortes em vários tempos históricos.

Estamos diante de um enorme desafio. A doença provocada pelo coronavírus começou na China e está se espalhando muito rapidamente pelo planeta. Nenhum lugar está protegido dela. Vivemos um período em que tudo está globalizado e é impossível evitar que ela atinja qualquer país. Os navios e aviões estão transportando pessoas entre países e continentes a todo minuto.

Há muito esforço da ciência e dos poderes públicos para evitar que a ação do coronavírus vire uma pandemia. Todos os países estão mobilizados para, em caso de suspeita de que determinada pessoa está contaminada pelo vírus seja rapidamente identificada, e, em caso positivo, prescrito o tratamento. A ciência está pesquisando remédios específicos. Inclusive tem um brasileiro que lidera uma equipe nos EUA voltada exclusivamente para encontrar remédios ou uma vacina para essa doença. Os ensaios feitos em laboratório se mostram alvissareiros.

Dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde indicam que a doença já está presente em 52 países. Os sintomas são os seguintes: febre, tosse, dor de garganta e tontura. A doença pode se manifestar de forma diferente em cada paciente. Os casos mais graves estão registrados em pacientes acima de 60 anos.

O Brasil não está livre do coronavírus. Nos últimos dias o serviço de saúde nacional monitorou muitos casos de pessoas que apresentavam os sintomas da doença conhecida cientificamente como Covid 19, entretanto, na última quarta-feira, dia 25, em São Paulo, foi efetivamente confirmado que um homem com idade de 62 anos, vindo da Itália, tinha contraído a patologia e já se encontra recebendo tratamento em sua residência. Algumas pessoas que tiveram contato com esse paciente estão sendo monitoradas.

Pelo avanço da doença no mundo e o tamanho da população brasileira é possível que o número de atingidos no Brasil aumente. Essa é uma situação que temos que conviver. O Portal G1 de Mato Grosso do Sul do dia 28/02 indica que o sistema de saúde do estado está monitorando 9 casos de suspeita sendo 1 em Ponta Porã e 8 em Campo Grande.

Em que pese a delicadeza da quadra histórica que vivemos não há razão para pânico. A humanidade, com o apoio da ciência aplicada, já venceu outras pandemias e essa não será diferente. Vamos debelar a ação desse vírus em pouco tempo.

Enquanto não temos uma solução efetiva temos que tomar algumas precauções básicas que valem também para outras doenças. De acordo com o Ministro da Saúde, Luís Henrique Mandeta, devemos evitar aglomerações desnecessárias, adotar medidas de etiqueta respiratória e lavar as mãos muitas vezes por dia.

*  É economista, educador, empresário e Secretário de Estado do Estado de Mato Grosso do Sul.

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