EUA mata general do Irã e líderes querem vingança

O ataque a um aeroporto em Bagdá, na noite desta quinta, matou um dos principais generais do Irã, Qassem Soleimani. Em um comunicado, a Casa Branca afirmou que Soleimani estava desenvolvendo planos para atacar diplomatas americanos. O líder supremo do Irã, o Aiatolá Ali Khamenei, prometeu vingança e decretou luto de três dias.

Khamenei, disse aos “criminosos” que assassinaram o major-general Qasem Soleimani que uma dura vingança os espera. De acordo com ele, a perda de Soleimani é amarga, mas a luta continuará até a vitória para que a vida dos criminosos seja ainda mais amarga.

Irã vai se vingar dos EUA pela morte do comandante da unidade Força Quds, do Corpo de Guardiões da Revolução islâmica, disse Mohsen Rezaei, ex-chefe deste corpo de elite e atual secretário do Conselho de Conveniência, órgão assessor ao líder supremo do Irã.

Por sua vez, o chanceler iraniano, Mohamad Zarif, disse que o ataque que vitimou o tenente-general Soleimani é um “ato de terrorismo internacional” e que os EUA serão responsabilizados pelas respetivas consequências.

“O ato de terrorismo internacional dos EUA, que atacaram e assassinaram o general Soleimani – a força mais eficaz na luta contra o Daesh, Al Nusra, Al Qaeda [organizações terroristas proibidas na Rússia], etc. – é extremamente perigoso e constitui uma estúpida escalada [de tensões]. Os EUA são os responsáveis por todas as consequências do seu aventureirismo desonesto”.

(Texto: Lyanny Yrigoyen com informações Sputniknews)

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