Embaixada dos EUA pedem que americanos abandonem o Iraque

 Morte de general iraniano pode acirrar violência

A embaixada norte-americana em Bagdá apelou nesta sexta-feira (3) aos seus cidadãos que deixem o Iraque “imediatamente”. O pedido ocorre após o ataque que causou a morte do general iraniano Qassem Soleimani. O chanceler iraniano, Mohamad Zarif já declarou que o caso é um “ato de terrorismo internacional” e que os EUA serão responsabilizados.

De acordo com informações da Agência Brasil, a representação diplomática dos EUA pediu aos norte-americanos no Iraque “que partam de avião o mais rápido possível” ou saiam “para outros países por via terrestre”.

As principais passagens de fronteira do Iraque levam ao Irã e à Síria, mas há outros pontos de passagem para a Arábia Saudita e a Turquia.

O assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, enviado da República Islâmica ao Iraque, representa “uma escalada perigosa da violência”, disse hoje a presidente da Câmara dos Deputados norte-americana, a democrata Nancy Pelosi.

“Os Estados Unidos – e o mundo – não podem permitir uma escalada de tensões que chegue a um ponto sem retorno”, afirmou Nancy Pelosi em um comunicado.

Entenda o caso:

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou a morte do comandante da força de elite iraniana Al-Quds, general Qassem Soleimani, anunciou o Pentágono em um comunicado.

Na nota, o Pentágono disse que Soleimani estava “ativamente a desenvolver planos para atacar diplomatas e membros de serviço norte-americanos no Iraque e em toda a região”.

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, prometeu hoje vingar a morte do general e declarou três dias de luto nacional.

(Texto: Jéssica Vitória com informações da Agência Brasil)

 

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