Na manhã desta terça-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que pode reconsiderar a ajuda emergencial do G-7 – o grupo de países mais ricos do mundo – caso Emmanuel Macron, presidente da França, retire “insultos” contra ele. Bolsonaro não mostrou, no entanto, qualquer intenção de pedir desculpas à primeira-dama francesa, Brigitte Macron.
Nesta segunda-feira (26) o Palácio do Planalto informou oficialmente que vai recusaria os US$20 milhões, o equivalente a R$ 83 milhões, anunciados por Macron em nome dos países que formam o G-7.
“Primeiramente, o seu Macron tem que retirar os insultos que fez a minha pessoa. Ele me chamou de mentiroso. E, depois, informaram, que a nossa soberania está em aberto na Amazônia. Para conversar ou aceitar qualquer coisa da França, que seja das melhores intenções possíveis, ele vai ter que retirar essas palavras e daí a gente pode conversar”, declarou Bolsonaro. “Primeiro ele retira, depois oferece (ajuda), daí eu respondo.”
No fim de semana, o presidente brasileiro reagiu com risadas a um comentário em que um seguidor da sua página no Facebook postou fotos dos chefes de Estado com suas respectivas primeiras-damas, afirmando que o mandatário francês teria inveja de Bolsonaro porque sua esposa é 24 anos mais velha do que ele.
“Não humilha cara. Kkkkkkk”, escreveu Bolsonaro em rede social como resposta ao apoiador.
Ao ser indagado se pretende pedir desculpas, Bolsonaro ficou irritado com jornalistas e encerrou a conversa. (Jean Celso com informações do Terra)