Dezembro é um mês de muita festividade e quem tem pet sabe que o fim de ano pode ser um período estressante para o bichinho. São viagens longas, pessoas desconhecidas entrando em casa que tiram o animal da rotina, fora a animação dos fogos de artificio. Por isso, a preocupação dos donos sempre é: deixar em casa, hotel ou levar o animal junto na viagem?
Segundo o veterinário Antônio Carlos, para qualquer uma das escolhas, é necessário garantir a saúde e segurança do pet. “Orientamos que o dono proteja bem o seu animalzinho. Durante o período de viagem, se não for levar o bicho junto, não deixe sozinho em casa, opte pelo hotel voltado para esse tipo de atendimento. Se for deixar com pet sitter, que seja alguém de confiança e que já saiba lidar com o animal”, orientou.
O veterinário explica que a questão da saúde do animal é fundamental de ser visto antes da viagem. É importante que o dono mantenha a carteira de vacinação do seu pet em dia, não só para deixar em um local onde ele terá convívio com outros animais, mas também para quem for levar durante a viagem.
“É bom lembrar de levar a carteirinha de vacinação, educar esse paciente ao local de transporte para que eles não se estressem. Isso é válido principalmente para os gatos que possuem um temperamento diferente do cão”, explicou.
Segundo o Carlos, os tutores devem manter os exames de rotina em dia para evitar que o pet adoeça durante a viagem. “Ele pode adoecer enquanto você viaja, tirando sua atenção daquilo que foi fazer como pode ficar doente em um canil longe do dono”, disse. “Atenção redobrada com animais idosos, importante fazer um eletrocardiograma, exame de sangue, até mesmo ultrassom”, completou.
O veterinário ainda alerta para as principais vacinas que devem estar em dia: a antirrábica e polivalente que protege contra inúmeras doenças.
Pet sitter é uma opção
O veterinário aponta que existem os pet sitter – os “babás” de pets – para quem opta em deixar seu animal em casa. Essa pessoas são pagas para ir na casa e cuidar dos animais que estão lá, por este motivo, alguns fatores devem ser levados em conta na hora da escolha.
“A pessoa tem que ser de confiança e, de preferência, que já tenha tido contato com o bichinho anteriormente. Esse é um modo prático para quem quer deixar o animal no conforto da própria casa, sem que ele fique sozinho”, destacou.
Nesta atividade há três anos, a bióloga, Carla Braga Leite, de 36 anos, fez do seu lar um local de acolhimento para animais que precisam de abrigo durante a viagem dos donos. Sua casa pode recepcionar pets em momentos preciosos, mas existe os donos que preferem ter atendimento em sua própria residência.
O fim do ano é período mais requisitado e, atualmente, Carla atende gatos e cachorros. “Sou apaixonada por animais, e decidi trabalhar com isso”, disse. “Eu já tenho meus animais que são super receptivos e é uma profissão amável, pois os animais são bastante carinhosos e se apegam a gente com o tempo”, comentou.
Os serviços da pet sitter são agendados com antecedência por conta das solicitações no fim de ano. Os atendimentos são feitos também a domicílio para quem não quer tirar o animal de casa.