Setembro amarelo: Efeitos da pandemia podem agravar saúde mental – O Setembro Amarelo destaca a campanha anual de prevenção ao suicídio que acontece no Brasil desde 2014. Neste ano a edição tem uma preocupação específica levando em conta o momento que o mundo enfrenta. Uma nota da (ANS) Agência Nacional de Saúde Suplementar palavras do seu diretor-presidente alerta para o agravamento dos quadros de saúde mental na pandemia.
“É preciso que todos estejamos alertas e que façamos o possível para assegurar a saúde das pessoas que convivem conosco. Mesmo o novo coronavírus tendo afastado muitos pacientes dos consultórios e de seus tratamentos, devemos recordar que, na medida do possível, os atendimentos passaram a ser feitos de forma online, o que foi autorizado pelos conselhos profissionais, possibilitando aos beneficiários de planos de saúde manter o acompanhamento de seus tratamentos que já vinham realizando”, frisou ele.
Realizada desde 2014através de uma parceria da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) e do CFM (Conselho Federal de Medicina, o Setembro Amarelo conquistou adesão de árias entidades e órgãos públicos, tendo em vista a importância da campanha para a sociedade. Neste ano a edição tem como tema ” Agir salva vidas”.
De acordo com a OMS, mais de 700 mil pessoas morreram por suicídio em 2019, o que representa uma a cada 100 mortes. Grande parte dos suicídios têm relação com distúrbios mentais, depressão e transtorno bipolar.
Existem diversos meios disponíveis para ajudar quem está passando por sofrimento psicológico. O CVV (Centro de Valorização da Vida, por meio do telefone 188 é um deles. Em várias cidades existem os CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) que auxiliam em horário comercial. Já em casos de tentativas de suicídio estão disponíveis os atendimentos do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), pelo 192 e o Corpo de Bombeiros,pelo 193.
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Com informações da Agência Brasil
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