Diversos endereços foram vistoriados
Na manhã desta quarta-feira (29), a Operação Zero Gato foi deflagrada com o objetivo de combater furtos de energia elétrica e fraudes na medição de consumo em imóveis residenciais e comerciais da região central de Campo Grande.
A ação foi coordenada pela 1ª DP-CG 1ª Delegacia de Polícia da Capital com apoio da Polícia Científica e da concessionária Energisa.
A operação foi realizada com base em informações repassadas pela Energisa, que identificou divergências nos registros de consumo de energia em alguns imóveis. As suspeitas foram confirmadas na operação e seis pessoas foram conduzidas à 1ª DP-CG, onde foram indiciadas por furto de energia elétrica.
Participaram da operação três equipes policiais, uma equipe da perícia técnica e quinze equipes da empresa concessionária, que realizaram mapeamentos e vistorias em diversos endereços da cidade.
O delegado titular da 1ª DP-CG, Danilo Mansur, explicou que o desvio de energia — popularmente conhecido como “gato”,Além de ser crime, o ‘gato’ pode causar acidentes graves, como incêndios e explosões, e é uma das principais causas de mortes relacionadas à energia elétrica no país”, destacou o delegado.
A representante de Relações Institucionais da Energisa, Denise Simões, reforçou que as fiscalizações são constantes em todo o Estado, com o apoio das forças de segurança. “Toda semana estamos em algum ponto de Mato Grosso do Sul, com o apoio da Polícia, realizando ações rigorosas para reduzir o número de furtos. Essa prática traz prejuízos à rede elétrica, compromete a qualidade do fornecimento, aumenta o custo da energia para os demais consumidores e coloca vidas em risco”, afirmou.
De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), as fraudes no consumo de energia no Brasil ultrapassam 31,5 mil gigawatts, volume suficiente para abastecer grande parte dos imóveis do Mato Grosso do Sul.
Suspeitas de furto de energia pelos canais oficiais da Energisa 08007227272 com garantia total de sigilo da identidade do denunciante.
As investigações continuam para identificar outros possíveis pontos de irregularidade em Campo Grande.
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