Até a próxima sexta-feira (29), o tráfego na Rua Rui Barbosa, entre a Avenida Mato Grosso e Pernambuco deve ser liberado. O trecho, que se estende por 700 metros, está interditado há 30 dias para as obras de melhorias da infraestrutura. Hoje (26), iniciou o recapeamento até o cruzamento com a Rua Eduardo Santos Pereira.
Para eliminar um ponto de alagamento perto do Pronto Socorro, foi implantado uma tubulação pela Travessa Pepe Simioli (a partir de Pedro Celestino), que entrará por Rui Barbosa e se conectará com a drenagem da Avenida Mato Grosso, para a enxurrada desaguar no Córrego Segredo .
Dentro do projeto de revitalização de Rui Barbosa, estão programados a 4 quilômetros de drenagem, eliminando pontos de alagamentos ao longo de todo o trajeto da rua, a partir do ponto de partida nas partes da Universidade Federal. Segundo o engenheiro Rodolfo Quevedo, supervisor da obra, no lote 1 (de Fernando Corrêa da Costa até Rachid Neder) terá 2,4 km de drenagem.
O primeiro ramal da tubulação vai captar e escoar até o Córrego Prosa, a enxurrada da parte alta das transversais, da Rua Barão do Rio Branco, passando pela Avenida Afonso Pena e ruas 15 de Novembro, 7 de Setembro, Joaquim Murtinho e Barão de Melgaço .
A partir do Cândido Mariano foi implantado uma tubulação para escoamento da enxurrada até o Córrego Maracaju, canalizado sob uma pista da rua com o mesmo nome. O recapeamento do trecho está na dependência da concessionária Águas Guariroba garante troca da rede de água, substituindo o fibro cimento por tubulação de PVC.
De acordo com o superintendente de Obras da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Francisco Martinez, a drenagem implantada no trecho inicial de Rui Barbosa, perto da Avenida Rachid Neder, vai retardar a chegada da enxurrada no Córrego Cascudo, canalizado a Rachid Neder, que desemboca no Segredo, provocando o transbordamento na altura da rotatória com a Avenida Ernesto Geisel. “É um primeiro passo para resolver o problema. Já está no planejamento deste ano, a drenagem na Rua Alegrete (transversal à Rui Barbosa) que também pressiona a vazão no Cascudo.
A obra na Rui Barbosa
A Rui Barbosa é um dos eixos viários do transporte coletivo da Capital, por onde circular 53 linhas. Serão feitos 7,1 km de recapeamento e mais de 4 km de drenagem. A intervenção será a partir das emoções do viaduto da Universidade Federal (onde a rua ainda se chama Trindade), até o trecho final, quando se encontra com a Avenida Rachid Neder. A via recebe um corredor do transporte coletivo no trecho entre a Rua Chile e a Avenida Mato Grosso, com 5 estações de embarque e desembarque.
No trecho mais central, a partir do cruzamento com a Avenida Afonso Pena, a Rui Barbosa terá mobiliário urbano semelhante ao da 14 de Julho, com câmeras de monitoramento, padronização das calçadas e Wi-fi gratuito.
Outras frentes
Além do recapeamento na Rui Barbosa, não chamado microcentro, outra frente de serviço que começa nesta semana é na Rua 7 de Setembro, que já está recapeada entre as ruas Rui Barbosa e Pedro Celestino. O serviço será levado até a Rua José Antônio. Em toda a área de intervenção será feita mais 700 metros de recapeamento em outras ruas transversais a 14 de Julho, são elas: Barão de Melgaço, Joaquim Murtinho, 15 de Novembro, Antônio Maria Coelho e Maracaju. A Cândido Mariano será recapeada em toda sua extensão (de 25 de Dezembro até a Cabeça de Boi) e do Barão do Rio Branco, de 25 de Dezembro até Joaquim Nabuco.
O microcentro abrange o quadrilátero formado pelas ruas Fernando Correa da Costa / Mato Grosso / José Antônio / Calógeras. São mais 26 km de recapeamento, abrangendo toda a Rui Barbosa, a 13 de Maio (de Fernando Correa da Costa até a Júlio Dittmar), a José Antônio (do Amazonas até a Rodolfo José Pinho). Também serão recapeadas como ruas Chile, Quintino Bocaiúva, Travessas Costa Marquês e Iria Loureiro. Com informações da Sisep.