Parece que a confusão quanto a obrigatoriedade do uso de máscara pelo sul-mato-grossense teve fim, pelo menos para aqueles que vivem na Capital. Em reunião com representantes da Saúde na tarde de hoje (4), o prefeito Marquinhos Trad (PSD) confirmou: “o uso da máscara vai continuar na nossa cidade”.
A Prefeitura de Campo Grande teve que oficializar sua posição após fala de Eduardo Riedel, presidente do comitê gestor do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia) e secretário estadual de Infraestrutura, que no dia de ontem (3) confundiu a palavra “obrigação” por “recomendação” quanto ao uso de máscaras – e a dúvida caiu na boca do povo.
Confusão foi tamanha que o Governo de Mato Grosso do Sul voltou atrás, emitindo comunicado que o decreto nº 15.456, de 18 de junho de 2020 (sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras), continuará em vigor como já vem há um ano e quatro meses. Assim sendo, pouco mais de 24 horas depois, Marquinhos fez questão de elucidar que a Capital está “longe de se ver livre das máscaras”.
Nesta manhã, o atual secretário de Saúde de MS, Geraldo Resende, deu uma entrevista a uma televisão local salientando o ocorrido. “Nunca houve liberação ou qualquer flexibilização do uso de máscaras. Mesmo que estejamos em um cenário diferente, ainda não é o momento de deixarmos de usá-la”, disse, fazendo um pedido na sequência: “que encarecidamente a população não descarte o uso de máscaras”.
Confusão aparentemente desfeita, em Campo Grande o acessório de proteção contra o novo coronavírus continuará obrigatório em ambientes fechados, como shoppings, supermercados, comércios, repartições públicas, no transporte coletivo, enfim, em todos os locais com pouca ventilação e onde há aglomeração de pessoas.
O decreto citado não exige uso obrigatório de máscaras em ambientes abertos, como praças, parques ou mesmo ruas – para aqui segue a orientação das já conhecidas regras de biossegurança: distanciamento social e higiene das mãos.