Com a diminuição dos casos da COVID-19, o setor varejista volta a buscar forças para retomar as atividades. Por isso, o presidente da CDL (Câmara de dirigentes Lojistas) de Campo Grande, Adelaido Vila, viajou na última terça-feira (28) para Brasília para participar do 5° Fórum Nacional do Comércio Varejista, buscando ideias inovadoras para serem usadas na Capital.
Em entrevista ao O Estado Play, o presidente da CDL, afirmou que a entidade busca caminhos e modelos para os pequenos empresários no momento em que se discute a flexibilização da pandemia da COVID-19 em todo o Estado.
Adelaido afirmou que expectativa para o fim do ano é muito positiva para pequenos negócios. “Aqui, nós estamos construindo caminhos e modelos que seriam mais interessantes para que nós pudéssemos adotar, principalmente, para os pequenos negócios que são aqueles que têm uma dificuldade maior de acompanhar os avanços tecnológicos”, disse.
“Muitas vezes, [o comerciante pequeno] não tem capital humano e nem em espécie para fazer com que os novos modelos possam acontecer”, explicou.
Segundo Vila, o encontro aconteceu com grandes pensadores do varejo brasileiro que acreditam no conhecimento como a melhor ferramenta de crescimento.
CDL não apoia passaporte da vacina
Ainda durante a entrevista ao radialista João Flores Júnior, o presidente da CDL (Câmara de dirigentes Lojistas), Adelaido Vila, destacou que os lojistas são a favor da ciência e do uso da vacina, mas contra a obrigatoriedade do uso do “passaporte da vacina” nos estabelecimentos comerciais.
“A CDL de Campo Grande é extremamente favorável à vacina, entendemos que a vacinação é o único caminho que nós temos agora para termos de volta nossas liberdades individuais estabelecidas, mas somos totalmente contrários ao passaporte. Nós entendemos que para se criar uma coisa, o Estado, o município precisa criar maneiras de fiscalizar”, comentou.
Para ele, a criação do passaporte vai se tornar mais uma função para os comerciantes, que terão de fiscalizar quem entra ou não nos estabelecimentos, ainda impedindo o direito de circulação das pessoas.
“Nós vimos, durante todo o processo de pandemia, donos de estabelecimentos passando por uma série de situações de constrangimento e violência por conta da cobrança simples do uso da máscara, imagina agora, neste momento que já temos inúmeras atribuições, não recebemos ajuda e agora vão nos dar a obrigatoriedade de dizer quem entra e quem não entra no estabelecimento, isso ai é descabido”, expressou.
“Se o governo, prefeitura ou Câmara de Vereadores quiserem criar alguma coisa, que crie maneiras de fiscalizar”, acrescentou.
Confira a entrevista completa: