Foi confirmado pela PM (Polícia Militar) que a condutora do veículo que bateu na Rua Antônio Mario Coelho, e ainda conseguiu capotar seu próprio automóvel, estava bêbada. Após medição por meio do teste de bafômetro, o índice de alcoolemia da mulher estava em 0,67 mililitro de álcool por litro de sangue – 16,75 vezes mais alto que o permitido (que é de 0,4 ml/L).
Mesmo com o acidente, a motorista – que não teve a identidade revelada pelos oficiais – saiu incrivelmente ilesa. Aparentemente alcoolizada (e depois confirmada na perícia), ela disse aos brigadistas do Corpo de Bombeiros e em depoimento aos agentes militares que o capotamento aconteceu após ter desviado de um veículo que supostamente invadiu a pista. Ninguém se feriu.
Para as autoridades, a versão dela não foi convincente: apuração preliminar feita no local indica que a motorista colidiu lateralmente com um Volkswagen Fox preto e, ao tomar “consciência” do que estava acontecendo, perdeu o controle do seu SUV Renault Captur, que acabou capotando bem no meio da pista. O trânsito segue interditado pela BPMTran (Polícia Militar de Trânsito).
Testemunhas dão conta que assim que o acidente aconteceu, a mulher – arrastando seu corpo no asfalto – tirou de dentro do carro uma sacola cheia de latinhas aparentemente de cerveja. Não se sabe dizer se o conteúdo estava cheio ou vazio.
Na medição do índice de alcoolemia, a legislação considera “seguro” o condutor que apresente o máximo de 0,4 ml de álcool por litro de sangue. Inclusive, a margem evita possíveis erros de registro no aparelho. Porém o índice deste caso foi de 0,67 ml/L, muito acima do estipulado.
Ela foi presa em flagrante pelos policiais, encaminhada ao Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro e responderá pelo crime de dirigir embriagada. Conforme estipula o artigo 306 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), a mulher poderá ser detida de seis meses a três anos de reclusão, além de receber multa de R$ 2.934,70 e ter suspensão ou proibição de sua CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
Veja os detalhes completos na reportegem de Geliel Oliveira, para O Estado Play: