Meta da Educação no Brasil é ganhar um bilhão “extra” em 2022 retirado do Fundo Eleitoral

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Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A discussão do Fundo Eleitoral ainda continua em “vai e vem”. Agora, o relator setorial de Educação no projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2022, senador Wellington Fagundes (PL-MT), disse hoje (21) que a área deve receber um adicional de R$ 1 bilhão no ano que vem. E o dinheiro será retirado do Fundo Eleitoral, que passa cai dos atuais 5,7 para R$ 4,7 bilhões.

“É exclusivamente para o orçamento da Educação e da pasta da Ciência e Tecnologia. Já conseguimos R$ 1 bilhão do Fundo Eleitoral. Agora vamos chegar àquilo que de fato é nossa meta: mais de R$ 140 bilhões para a Educação”, afirmou Fagundes.

A votação do projeto de lei 19/2021) na CMO (Comissão Mista de Orçamento) acontece na tarde desta terça-feira. Se aprovada, a matéria segue ao Plenário do Congresso Nacional, em duas sessões – uma para os deputados; a outra, aos senadores. O dinheiro a ser transferido do Fundo Eleitoral – no pleito que elegerá o próximo Presidente da República, governadores, deputados federais e senadores – deverá ser aplicado na conclusão de obras inacabadas em Educação.

Para o presidente da Comissão de Educação, senador Marcelo Castro (MDB-PI), os recursos deveriam ser ainda mais “gordos”. “Quando dizemos Fundo Eleitoral, falamos sobre recursos públicos, dinheiro dos brasileiros que pagam impostos. Por isso, precisamos ser parcimoniosos. Por mim, ficaria em R$ 4 bilhões, mas o consenso entre os parlamentares foi de R$ 4,7 bilhões”, revelou.

(Fonte: Agência Senado)

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