Esta semana foi de grande festividade durante a solenidade de oficialização dos membros do IDAMS (Instituto de Direito Administrativo de Mato Grosso do Sul). O total de 16 novos integrantes da instituição ganharam posse em evento realizado no Hotel Deville Prime, em Campo Grande. Entre autoridades, servidores públicos e pessoas do meio jurídico, todos eles se reúnem em prol de um só tema: o direito administrativo.
E engana-se quem pensa que isso não tem nada com a vida de todo mundo. É o que explica Kátia Sarturi, diretora de assuntos institucionais do IDAMS. Da água que chega da torneira à luz que ilumina a cidade, além do serviço de transporte público, a qualidade do asfalto, o oferecimento de lazer em espaços públicos, tudo faz parte do direito administrativo.
“É muito importante que se desmistifique, afinal é um assunto que pertence a todos. Um dos objetivos do IDAMS é fazer com que o direito administrativo seja mais conhecido, para que as pessoas percebam o quanto faz parte da vida delas”, esclarece.
Para João Paulo Lacerda da Silva, presidente do IDAMS, a oficialização de novos participantes da instituição é um avanço na discussão do direito administrativo para toda a sociedade sul-mato-grossense. “O instituto não deve contemplar somente advogados, professores universitários e procuradores, mas também profissionais do mercado e servidores públicos, isto é, a sociedade civil como um todo”, pontua.
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Em três anos de existência, o IDAMS já doou quatro mil livros para instituições educativas e promoveu eventos e debates públicos sobre a pauta do direito administrativo. A ocasião do evento de posse dos novos membros também veio como uma oportunidade de espalhar ainda mais a importância do direito administrativo pelo Estado de MS.
“Vamos continuar com a ação de doações. Já temos garantido mais mil livros sobre direito público, além de preparar para o ano que vem o 1º Congresso de Direito Administrativo em MS, de forma presencial”, afirma o presidente do IDAMS.
“Quando se tem um instituto que faz eventos, que debate matérias, que traz para a realidade o tema, a vida fica mais facilitada. O direito administrativo não interessa exclusivamente aos seus operadores. Mas para as pessoas, é a ‘vida invisível’, que elas não percebem estar respirando diariamente”, finaliza Kátia.