Quem faltou ao exame poderá fazer as provas em outubro
O pedido de reaplicação das provas do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2020 foi prorrogado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pelo exame, para o próximo sábado (04). O prazo seria encerrado um dia antes.
Segundo o Inep, o motivo para o adiamento é que o sistema foi suspenso ontem (31), para “ajustes pontuais”. Os candidatos que faltaram às provas por apresentar sintomas de doenças infectocontagiosas ou problemas logísticos podem pedir reaplicação no site do programa.
O Encceja foi aplicado no domingo (29) em 622 cidades nos 26 estados e no Distrito Federal. A edição, adiada desde o ano passado por conta da pandemia, contou com mais de 1,6 milhão de inscrições. Do total de inscritos, 301.438 buscam a certificação para o ensino fundamental e 1.328.608 para o ensino médio.
Quem tem direito à reaplicação do Encceja
Conforme edital, podem entrar com pedido de reaplicação por motivo de doenças quem apresentou até o dia da prova sintomas de Covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa prevista no edital, como coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola ou varicela.
Como orienta o edital, quem se enquadrar nesses motivos deverá inserir, obrigatoriamente, além da documentação solicitada, o diagnóstico feito por um médico profissional, cadastrado no conselho da profissão. O documento precisa ser anexado em formato PDF, PNG ou JPG, no tamanho máximo de 2 MB.
Já para os problemas logísticos, como desastres naturais ou falta de energia elétrica, o inscrito deverá descrever o que aconteceu, por meio do sistema Encceja. O Inep também receberá documentos que comprovem o ocorrido e analisará cada caso.
Para as pessoas que tiverem as solicitações aceitas pelo Inep, a reaplicação das provas será nos dias 13 e 14 de outubro, juntamente com o Encceja par pessoas privadas de liberdade.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil