Cai o numero de focos de incêndio na Serra do Amolar

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Com a atuação presente da Brigada Alto Pantanal e do Corpo de Bombeiros, aliada à adoção de novas tecnologias de monitoramento, a região da Serra do Amolar não teve nenhum grande incêndio neste ano. “Passamos pelo período mais crítico para a incidência de incêndios no Pantanal com o registro de poucos focos de fogo no Amolar”, afirma o presidente do IHP, Coronel Ângelo Rabelo.
A Serra do Amolar é considerada uma das áreas mais preservadas do Pantanal e foi duramente atingida durante os incêndios de 2020, o maior já registrado na história do bioma. Estudos apontam que, naquele ano, mais de 17 milhões de animais morreram no Pantanal devido aos incêndios florestais. Os poucos focos de fogo registrados no local foram controlados em pouco tempo, o que evitou que tomassem proporções maiores na região.
A Brigada Alto Pantanal foi criada em 2020, como resposta aos incêndios florestais. Desde então, o trabalho é mantido com doações, tanto de empresas quanto de pessoas físicas. Além de atuar diretamente nos casos de incêndios, a brigada também faz um trabalho preventivo contínuo na Serra do Amolar, que incluem orientações às comunidades sobre o uso do fogo e a limpeza e abertura de novos aceiros.
Em junho deste ano, entrou em operação o software Pantera®, que, com o auxílio de câmeras de monitoramento, detecta precocemente focos de incêndio. A detecção ocorre através de um algoritmo de inteligência artificial que, a partir do envio de imagens por câmeras de alta resolução instaladas no topo de torres de comunicação, identifica focos de incêndio de forma automática e notifica os operadores do sistema.
Dados do Programa BD Queimadas, do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), apontam que, neste ano, houve uma redução de 93% nos focos de calor no Pantanal, em comparação com 2020, ano mais crítico da história do bioma em relação a incêndios florestais.
Entre os dias 1° de janeiro e 29 de setembro deste ano, foram identificados 1.149 focos de calor no Pantanal. No mesmo período de 2020, o número chegou a 17.577. Já em 2021, foram 5.211 focos de calor no período.

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