Helena, nascida no Rio Grande do Sul e moradora de Anápolis (GO), foi diagnosticada alérgica a um anticonvulsivo. A bebê, de 1 ano de idade, teve 72% do corpo queimado e se encontra desde sábado (11), na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital de Queimaduras da cidade goiana. A família criou uma vaquinha nas redes sociais com o intuito de conseguir custear o tratamento.
“A gente perde o chão e fica sem saber o que fazer quando vê nossa filha assim. Há uma semana, ela estava engatinhando e começando a andar sozinha. Era uma neném que acordava dando risada com aqueles dois dentinhos e, de repente, fica nesse estado”, lamenta o pai da menina, Hugo Cristiano Penno da Silva.
Helena apresentou espasmos há cerca de um mês, e tudo teve início aí. Após exames, o médico receitou o antiepilético Lamotrigina. A dosagem inicial era baixa e foi aumentando aos poucos. Helena apresentou quadro febril persistente.
“Levamos numa UPA em Anápolis, e a médica disse que era virose. Em seguida, manchas apareceram na pele dela. Levamos na UPA de novo e disseram que era rosácea, passando mais um remédio e antialérgico”, comentou ele.
Procedimentos
Na quinta-feira (9), muitas bolhas surgiram na pele de Helena. O médico que a acompanhava, no entanto, afirmou se tratar de um processo natural e normal.
“Tudo o que fizemos foi de acordo com os conselhos médicos”, disse Hugo. Após piora nas lesões, os pais de Helena a levaram para o Hospital de Queimaduras de Anápolis. “A médica de lá mandou internar assim que a viu. Diagnosticaram o quadro como sendo consequência da Lamotrigina”, esclareceu o pai de Helena.
Helena precisou passar por diversas raspagens na pele e procedimentos de hidratação. Segundo os médicos, é provável que a pele dela fique com marcas para o resto da vida. “Disseram que não estão pensando nas sequelas ainda. Que a prioridade é mantê-la viva.”, revelou o pai.
Muitos procedimentos médicos para a recuperação da pequena Helena ainda serão necessários. Sem plano de saúde, a família pediu ajuda nos custos. Em poucos dias, a conta hospitalar já se acumula em quase R$ 15 mil.
Vaquinhas nas redes
Luana Mara, mãe de Helena, chora há dias sem parar. A recuperação da bebê será um processo lento, segundo os médicos, e vai ser necessário muito cuidado para diminuir o risco de infecção. A família não tem plano de saúde e não encontrou vagas em hospitais públicos. Em apenas três dias, a conta chegou a R$ 14.266,64. A bebê permanecerá internada por pelo menos 15 dias.
“Peço a ajuda de todos para que de alguma forma intercedam pela saúde da nossa pequena Helena (financeiramente ou espiritual)”, diz o post da vaquinha feita por Hugo e Luana.
Quem quiser e puder ajudar, a contribuição está sendo por meio deste link. É possível realizar depósito via PIX também.
