O Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul realizou nesta quarta-feira, 31 de maio, uma fiscalização ordenada na atenção primária de saúde de Campo Grande. Trinta e três unidades, entre UBS e USF, dos sete distritos sanitários, foram visitadas pelos auditores estaduais de controle externo do TCE-MS, divididos em 11 equipes.
A atenção primária à saúde, porta preferencial de entrada do usuário no SUS, atende a maioria dos problemas de saúde, resolvendo-os ou encaminhando-os para os outros níveis de tratamento. Unidade Básica de Saúde-UBS, na linha de frente e responsável pelo primeiro acolhimento, ou seja, é a porta de entrada. Portanto, as UBS’s têm por finalidade o atendimento médico básico, preventivo e curativo da população, composta por equipe de profissionais de saúde que inclui médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentistas, entre outros.
Todo o trabalho de fiscalização ordenada foi feito por meio de questionário e registro fotográfico do funcionamento das unidades, recursos humanos, instalações e equipamentos; medicamentos e insumos, exames, imunização, assistência à gestante, resolubilidade, fluxo assistencial e informações em saúde. A ação foi coordenada pelo chefe da divisão da saúde do TCE-MS, Haroldo Oliveira Souza, sob a relatoria do conselheiro Marcio Monteiro.
A fiscalização realizada tem por objetivo levantar a situação em que se encontram os serviços de atenção primária do Município de Campo Grande, com vistas subsidiar possíveis correções e ajustes pontuais e identificar objetos relevantes para fiscalizações futuras. As informações serão consolidadas pela Divisão de Fiscalização da Saúde em um relatório. O chefe da Divisão de Fiscalização da Saúde, Haroldo Oliveira Souza, explica que esse trabalho é inédito, uma ação ordenada para fazer um diagnóstico, um contato inicial com as unidades para entender como elas funcionam, como está a situação, se elas estão atendendo a população e quais são os pontos de melhoria necessários para que ela atinja o seu objetivo.
“O próximo passo será elaborar um relatório que será encaminhado para o conselheiro relator da ação e a partir daí ele vai fazer suas recomendações e também vamos elencar pontos para aprofundamento em fiscalizações futuras, onde vamos poder dar uma contribuição ainda maior para a saúde de Campo Grande e, futuramente, em todo o Estado”, explica Haroldo.
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