Três Lagoas emite alerta de sobrecarga na UPA devido ao aumento dos casos de dengue

Foto: Arquivo/Agência Brasil
Foto: Arquivo/Agência Brasil

Nesta quarta-feira (27), a Prefeitura de Três Lagoas emitiu um alerta aos cidadãos sobre a sobrecarga na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), devido às elevações recentes de casos de dengue na cidade. O fluxo de atendimento na unidade teve aumento, logo o tempo de espera para atendimento médico deve ser maior.

Ainda na terça-feira (26), a SMS (Secretaria Municipal de Saúde) de Três Lagoas, em conjunto com a equipe de Vigilância Epidemiológica (setor da Diretoria de Vigilância em Saúde e Saneamento), divulgaram um Boletim de Monitoramento da Dengue e da Leishmaniose, em referência à 16° semana de 2022.

Foto: Divulgação/Prefeitura de Três Lagoas

Segundo o boletim, foram notificados 28 casos de dengue, ainda em espera dos resultados de laboratório. Até agora já são 813 notificações em 2022, com 247 casos positivos e 391 negativos de dengue.

Demais municípios 

Segundo o boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde), divulgado nesta quarta-feira (27), Mato Grosso do Sul registrou seis mortes por dengue até agora, número que dobrou desde a semana passada quando haviam apenas três óbitos. Essas últimas mortes ocorreram nas cidades de Guia Lopes da Laguna, Chapadão do Sul, e na capital Campo Grande.

No ranking do país, o Estado está em 10° lugar, com 6.484 casos prováveis da doença, com as notificações tendo aumento de 64% em quatro meses, em comparação aos 10,099 casos do ano passado. Das 79 cidades do Estado, 21 estão com alta incidência da doença, 14 com média e 34 com baixa.

Foto: Reprodução do Boletim Epidemiológico Dengue/SES

Os municípios com maiores incidência são São Gabriel do Oeste, com 5.040,2, Aparecida do Taboado (1,553,6), Angélica (1,363,0), Ribas do Rio Pardo (1.345,8) e Chapadão do Sul (1.101,9). A capital Campo Grande está em 45° lugar, com 81,6 de incidência.

Foto: Reprodução do Boletim Epidemiológico Dengue/SES

Em todo o estado, os casos estão concentrados, em sua maioria, em mulheres com 52,3%, contra 47,7% nos homens. Na maior parte dos diagnósticos, 73,7% estão sendo por exames laboratoriais, e 26,7% por avaliação clínica.

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