A Organização Mundial de Saúde (OMS), fixou hoje (22) limites mais rígidos para os principais poluentes atmosféricos, entre eles partículas transportadas pelo ar, responsáveis por 7 milhões de mortes prematuras por ano, principalmente nos países pobres. É a primeira atualização das diretrizes da OMS para a qualidade do ar desde 2005.
A OMS baixou a quase totalidade dos limiares de referência que se referem sobretudo aos chamados poluentes clássicos: as partículas transportadas pelo ar, o ozônio, o dióxido de nitrogênio, o dióxido de enxofre e o monóxido de carbono.
“A poluição do ar é uma ameaça à saúde em todos os países, mas afeta sobretudo as populações dos países mais pobres”, afirmou o diretor-geral Tedros Adhanom Ghebreyesus da OMS.
Para o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Henri Kluge, “o ar puro deve ser um direito humano fundamental e uma condição necessária à saúde e produtividade das sociedades”. Com as alterações climáticas, a poluição do ar é, de acordo com o organismo das Nações Unidas, uma das principais ameaças ambientais para a saúde