Mês das Crianças marca nova esperança para menino de 7 anos após transplante renal

Foto: Reprodução/GOV MS
Foto: Reprodução/GOV MS

O Mês das Crianças foi de pura emoção e renovação para João Guilherme Morales dos Santos, de 7 anos, paciente em tratamento renal desde os dois anos no Humap-UFMS/Ebserh  (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). A mãe, Gilmara Machado, descreveu o momento como um verdadeiro presente de Dia das Crianças, resultado de anos de tratamento, fé e expectativa por uma nova chance de vida.

No dia 21 de outubro, a notícia tão esperada chegou: havia compatibilidade para o transplante. João estava em Dourados (MS), e o procedimento seria realizado na Santa Casa de Belo Horizonte (MG). Como Gilmara está em fase avançada de gestação, coube à avó materna, Sirlene Morales, a missão de acompanhá-lo na viagem. O trajeto, porém, foi repleto de imprevistos. O voo partindo de Campo Grande atrasou, e a conexão em Guarulhos partiu antes da chegada dos dois. Mesmo assim, com determinação e ajuda das equipes envolvidas, avó e neto conseguiram um novo embarque e chegaram a tempo para a cirurgia.

“Foi uma mistura de emoções, felicidade, preocupação, alegria. Lutamos anos por esse momento. Fiquei muito grata por saber que minha mãe estava lá com ele, garantindo que o João estivesse seguro e acolhido. Foram horas de muita ansiedade até termos a certeza de que a cirurgia e o novo rim estavam bem”, contou Gilmara.

O transplante foi realizado na noite de 22 de outubro e considerado um sucesso. Atualmente, João se recupera bem, com o novo rim funcionando adequadamente e em bom estado geral de saúde.

Uma história de luta desde os primeiros meses de vida

Nascido no HU-UFGD (Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados), João enfrentou desafios desde os primeiros dias. Ainda na gestação, exames apontaram alterações renais, mas após o nascimento os diagnósticos iniciais não indicaram problemas. Com apenas dois meses, precisou ser internado na UTI, quando foi diagnosticado com válvula de uretra posterior, uma obstrução que dificultava a passagem da urina e acabou comprometendo rins, bexiga e vias urinárias.

Aos três meses, passou por cirurgia corretiva, mas sem melhora significativa. Desde então, iniciou uma rotina intensa de tratamento: começou com medicamentos, passou por diálise peritoneal e, posteriormente, por hemodiálise. Todo o acompanhamento foi realizado no Humap-UFMS.

Para Gilmara, o hospital representa acolhimento e esperança. “Além de excelentes médicos, há enfermeiras maravilhosas que cuidam não só dos pacientes, mas também dos acompanhantes. Agradeço especialmente à nefrologista Flávia, que desde o início nos acolheu de todas as formas possíveis”, ressaltou.

Sobre a Ebserh

O Humap-UFMS integra a Rede Ebserh desde dezembro de 2013. Vinculada ao MEC (Ministério da Educação), a Ebserh foi criada em 2011 e atualmente administra 45 hospitais universitários federais em todo o país, fortalecendo suas atividades por meio de uma gestão voltada à excelência. Essas unidades, ligadas às universidades federais, têm papel duplo: atender pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) e, ao mesmo tempo, contribuir para a formação de profissionais da saúde, além de promover ensino, pesquisa e inovação.

 

Com informações do Governo de MS

 

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