Estado confirma três novos casos de dengue; número chega a 8.272

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Foto: Reprodução

Figueirão, Jateí e Inocência lideram ranking de incidência, e vacinação ainda avança lentamente

Mato Grosso do Sul confirmou três novos casos de dengue na última semana de outubro, segundo o boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde) referente à Semana Epidemiológica 44, encerrada em 1º de novembro. Com as atualizações, o Estado totaliza 8.272 casos confirmados e 13.534 casos prováveis desde o início de 2025.

Embora o ritmo de novas confirmações tenha desacelerado nas últimas semanas, os indicadores seguem em níveis elevados em boa parte do estado. A taxa de incidência atual é de 490,9 casos por 100 mil habitantes, e 18 mortes foram confirmadas até agora, um número que já representa mais da metade dos óbitos registrados em todo o ano de 2024, quando houve 32 vítimas.

Os municípios com maior incidência continuam sendo Figueirão (7.035,9 por 100 mil habitantes), Jateí (6.999,4) e Inocência (6.746,8). Todos estão classificados como alta incidência, acima de 300 casos por 100 mil habitantes, categoria que hoje abrange 34 cidades. Já Campo Grande, com 507 casos prováveis, mantém a taxa de 56,5 por 100 mil habitantes, considerada baixa.

A faixa etária mais atingida permanece entre 20 e 49 anos, e as mulheres representam 56% dos casos confirmados no estado. O sorotipo DENV-2 segue predominante em circulação, com aumento da presença do DENV-3, conforme dados do Laboratório Central (Lacen/MS).

Entre os 18 óbitos confirmados, as vítimas variam de uma criança de 12 anos, em Ribas do Rio Pardo, a idosos com mais de 80 anos em cidades como Miranda e Nova Andradina. A taxa de letalidade estadual está em 0,22%, dentro do limite de controle, mas a SES alerta que o cenário ainda exige atenção, principalmente em municípios menores com estrutura hospitalar limitada.

A vacinação contra a dengue tem avançado de forma desigual. Mato Grosso do Sul aplicou até o início de novembro 188.875 doses, o equivalente a 60,49% de cobertura da primeira dose e 33,31% da segunda entre adolescentes de 10 a 14 anos,  público-alvo da campanha. Eldorado, Novo Horizonte do Sul e Rio Negro aparecem com os melhores índices, todos acima de 100% da meta inicial.

Mesmo com redução de casos em relação a 2024, o monitoramento entomológico indica alta presença do mosquito Aedes aegypti. Das 47 cidades que participaram da vigilância com ovitrampas em setembro, diversas apresentaram índices elevados, incluindo Aquidauana, Maracaju e Corumbá.

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