Com 51 anos de serviços prestados à educação, a Escola é referência no Estado
Em Dourados, a Comissão de Educação acompanha a situação da Escola Nelson de Araújo. Nas últimas semanas, os vereadores Elias Ishy (PT) – presidente e Daniela Hall (PSD) – vice, participaram de agendas na unidade e na secretaria de educação, a fim de tentar buscar alternativas para a unidade que passará a fazer parte do município e não mais do Estado.
Durante sessão na última segunda-feira (02), manifestantes pediram a manutenção da escola na rede estadual. A reivindicação é de que as estruturas física e funcional sejam mantidas pelo Governo do Estado para o pleno funcionamento da entidade que, atualmente, conta com 37 funcionários.
Ishy indicou a Câmara a fazer um documento infra-assinado (ou seja, por todos os vereadores), solicitando ao governador Reinaldo Azambuja que reveja a decisão de transferir a unidade para o município. “Com 51 anos de serviços prestados à educação, a Escola é referência”, afirma o parlamentar.
Com aproximadamente 300 alunos, que estudam do 1° ano ao 5° ano, a instituição passou a participar das avaliações de larga escala, aplicadas pelo MEC, e vem apresentando resultados crescentes, ultrapassando a meta estabelecida para 2021 e ocupando o lugar de destaque no Estado com a nota do IDEB de 7,4 (2015). “A situação que vai muito além de uma estrutura física, pois estamos falando da segunda melhor do Estado de educação em séries iniciais. Envolve, portanto, a história de várias famílias”, explica Ishy.
Segundo ele, a comunicação e a mudança relacionada a esse ato governamental foram realizadas sem diálogo, sem construção com a comunidade escolar. De acordo com o Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação em Dourados) ainda, diante da situação financeira atual do município, essa ação pode deixar profissionais excedentes, contratados sem emprego, alunos sem aulas e sobrecarregar a Rede Municipal e isso pode significar futuramente o de fechamento da unidade. “Contamos com a sensibilidade do governo, pois a esta cabe uma decisão política”, finaliza o vereador.
(Texto: Julisandy Ferreira com assessoria)