Edilaine Mansueto Alves, a subtenente Edilaine, 41 anos, é policial militar e responsável pela área central de Campo Grande. Ela atua no primeiro Batalhão da PM e é subcomandante da Força Tática. Por ter uma história em que muitas pessoas se enquadram, quer levar as experiências da segurança pública e de vida para evitar que outras pessoas passem pelo que passou.
Pai pedreiro e mãe dona de casa, a subtenente Edilaine cresceu em um ambiente onde a figura paterna era alcoólatra fazendo-a vivenciar muito a violência doméstica, mesmo dando amor e carinho aos filhos. “Por isso uma das minhas bandeiras é de políticas públicas para ajudar as mulheres a quebrar este ciclo de violência. Outra são as drogas, meu irmão foi uma vítima delas e muitos jovens vão neste caminho por falta de oportunidades. Um adulto viciado é muito difícil tirar desta vida. Na antiga rodoviária, tiramos 170 pessoas de lá onde a maioria era usuário. Vamos trabalhar o contraturno com projetos com crianças e adolescentes, porque se cair neste mundo, para o crime é um passo. A segurança pública também é minha bandeira. Equipamento, treinamento e bom salário faz toda diferença e com a guarda civil não é diferente. Quero fazer um bom serviço na Câmara e é o que desejo e espero”, pontuou.
Foram 19 anos como segurança de autoridades, Zeca do PT por 8 anos, mesmo tempo de André Puccinelli, e de Reinaldo Azambuja por três anos e meio, mas somente de Rose Modesto. “Sou a única mulher que atua na força tática, a mulher precisa conquistar mais espaço. Fui um pouco relutante no começo, mas sai por estar bem desacreditada, mas enquanto estamos de braços cruzados nada muda. A mulher precisa se unir mais e ser além da beleza estética. É preciso julgar menos as pessoas e dar o voto de confiança”, refletiu.
(Confira mais na página A3 da versão digital do jornal O Estado)
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