Após cobrança e questionamento da imprensa, os deputados estaduais Lídio Lopes (Patri) e Rinaldo Modesto (PSDB) foram eleitos, respectivamente, presidente e vice-presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) durante a sessão da quarta-feira (19). A principal comissão da Casa de Leis teve seus membros definidos e anunciados pelo presidente Paulo Corrêa (PSDB). O Deputado João Henrique Catan (PL), que já foi presidente da Comissão, lamentou não ter sido indicado mesmo com o seu nome entre as possibilidades de composição junto a Evander Vendramini (PP) e Gérson Claro (PP).
Compõe a Comissão: Eduardo Rocha (MDB), Evander Vendramini (PP) e Gerson Claro (PP) como membros principais, além dos suplentes deputados Renato Câmara (MDB), Capitão Contar (PSL), Lucas de Lima (Solidariedade), Pedro Kemp (PT) e Marçal Filho (PSDB).
Eduardo Rocha, Rinaldo Modesto e Lídio Lopes eram os nomes cogitados, porém Lídio Lopes havia rejeitado a ideia de ser presidente. Até a sessão do dia 18 de fevereiro havia indefinição do G11, grupo composto pelas legendas PSD, Solidariedade, PP, PTB, PRB, PSC e PR. O deputado João Henrique Catan reagiu a ausência de seu nome na CCJR
“Estamos sendo perseguidos, uma decepção. Mas é este o preço que pagamos por nossa independência parlamentar. Este preço não tem nada a ver com o preço da gasolina, que está em alta para pauta de jornal e para os bolsos também, tem a ver com os enfrentamentos que fiz a favor do povo. Fizemos uma votação para compor a mesa da ALMS, ganhei e renunciei para dar vaga ao colega Herculano – basta ver que ele ficará dois anos”.
Ao final, o deputado afirmou ser independente e está fora do grupo suprapartidário:
“Sempre prestigiei o grupo e os colegas da CCJR, mas não posso participar de um coletivo que quebra um compromisso deste tamanho. O G11 volta a ser G10 e eu volto para a tribuna, agora mais independente e sempre com foco na população sul-mato-grossense”.
Para a imprensa o deputado disse que deve integrar o G8 composto por MDB, DEM, PT e Patriota.
(Texto: Rafael Belo / publicação no site por Karine Alencar)