A ministra Simone Tebet (MDB) negou a intenção de transferir seu domicílio eleitoral para São Paulo, onde poderia até mesmo concorrer à prefeitura da cidade.
A ministra, que é de Mato Grosso do Sul, disse que veio ao Estado pela terceira vez, explicando que o motivo, na verdade, é relacionado ao ministério e o PPA (Plano Plurianual). “É a terceira vez por uma única razão, o PPA é feito toda semana, quinta, sexta e sábados. Como estamos rodando o Brasil, cada fim de semana estou em um local. Como ele termina em julho, a partir de agosto virei mais ao Estado, mesmo porque estou com muita saudade da minha mãe.” Sobre sua transferência para São Paulo, ela desmente. “Não tem nada disso, é mais realmente muito trabalho, continuo em Mato Grosso do Sul.”
Nos bastidores da política relacionada ao MDB, comenta- -se que o partido e seus assessores teriam a intenção de que Simone Tebet disputasse a candidatura à Prefeitura de São Paulo. Um dos pontos para que isso pudesse ocorrer, segundo a publicação do colunista Marco Antonio Sabino, ao disputar a Presidência da República, em 2022, Tebet conquistou 30% de seus votos em São Paulo.
Esse aspecto é defendido por seus assessores ao considerar que ela teria “a cara do eleitor médio de São Paulo”. Há também uma corrente que acredita que o ideal seria ela se preservar neste momento e, mais à frente, em 2026, disputar a eleição para o governo de São Paulo.
Essa possibilidade, mesmo sendo descartada pela ministra Simone Tebet, na capital paulista, colocaria em xeque a tentativa de reeleição do atual prefeito paulistano, Ricardo Nunes, que também é emedebista.
Diante dessa incógnita e possibilidade aventada, assessores do prefeito de São Paulo começam a sugerir que ele apareça mais para, dessa forma, conquistar apoio e força para buscar a reeleição, em 2024.
Por: Alberto Gonçalves e João
Gabriel Vilalba
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Não serve nem para síndica de prédio.