Senadores de MS defendem recursos destinados ao MEC

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, reclamou do corte de mais de R$ 1,5 bilhão destinados à pasta feito pelo Ministério da Economia. De acordo com o ministro, parte do valor vai para emendas parlamentares. Ele aproveitou a deixa para pedir ajuda dos parlamentares que garantiram o investimento na área. Foi o que confirmaram os senadores Nelsinho Trad (PSD) e Simone Tebet (MDB). 

Nenhum dos parlamentares entrou no mérito das emendas parlamentares nem sobre a alegação do ministro de os recursos estarem parados. Em tempos de pandemia e sem aulas, ainda foram aplicados 48% desse valor, conforme fala do ministro. Para a senadora Simone Tebet, que está focada na reforma tributária e na comissão do Pantanal sobre as queimadas, não é possível retirar recursos da pasta.

 “Educação é prioridade e ainda mais no pós-pandemia, com a maior demanda de gastos em razão da exigência das medidas sanitárias. Recentemente inserimos na Constituição a obrigação de aumentar a parcela da União para a educação básica com o novo Fundeb. Um país que quer superar suas mazelas e reduzir desigualdades sociais deve investir cada vez mais em todos os níveis da educação. Certamente, as lideranças no Congresso discordarão de corte tão significativo no orçamento do setor”, disse a senadora Simone Tebet.

Já o senador Nelsinho Trad garantiu que o setor é fundamental para a nação. “Entendo que o orçamento da Educação nunca é gasto, é investimento. Vejo que o Executivo deve repensar esta questão.”

(Rafael Belo)

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