Em entrevista ao SBT MS, o senador Nelsinho Trad afirmou que seguirá trabalhando intensamente ao longo do período de Natal para buscar uma solução emergencial à crise enfrentada pela Santa Casa de Campo Grande, considerada a quarta maior Santa Casa do Brasil e essencial para o funcionamento do sistema de saúde de Campo Grande e de todo o Mato Grosso do Sul.
O senador ressaltou que a prefeitura e o Governo do Estado estão com os repasses em dia, mas que a gravidade da situação exige uma resposta imediata e integrada. “Se a Santa Casa parar, o impacto não é apenas em Campo Grande, mas em todo o Estado. O sistema de saúde fica estrangulado”, alertou.
Durante a entrevista, o senador Nelsinho Trad também fez uma defesa enfática dos médicos da instituição, que enfrentam atrasos salariais de até seis meses. Segundo ele, a situação é preocupante e coloca em risco a permanência desses profissionais. “É preciso ter muita atenção com os médicos. Eles estão há meses sem receber e corremos um risco real de perdê-los. Sem médicos, não existe hospital funcionando”, afirmou.
O parlamentar informou ainda que entrou em contato direto com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, solicitando apoio imediato do governo federal. Para o senador, agir agora é fundamental para evitar um colapso ainda maior. “Quando o quadro chega a esse ponto, é preciso estender a mão imediatamente. Se deixar colapsar, depois é muito mais difícil voltar à normalidade”, destacou.
Mesmo durante o período de Natal, o senador Nelsinho Trad afirmou que as articulações seguem ativas. Sem detalhar agendas, o senador garantiu que continuará dialogando com a bancada federal e demais autoridades para construir uma saída emergencial. “A prioridade é salvar vidas e preservar o funcionamento do hospital. O emergencial vem primeiro. Depois, com a situação estabilizada, discutimos as soluções estruturais”, explicou.
Para o senador, o momento exige união entre governo federal, governo estadual, prefeitura e bancada federal. “É como um paciente com hemorragia: primeiro você estanca o sangramento. É isso que estamos buscando agora — evitar o colapso, proteger os profissionais de saúde e garantir atendimento à população”, concluiu.
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