O Secretário da Casa Civil de Mato Grosso do Sul, Eduardo Rocha (MDB), adiantou que uma reunião crucial que acontecerá nesta quinta-feira (23)m com os secretários de governo. Em entrevista, Rocha mencionou que, durante o encontro, o futuro político dos membros do secretariado pode ser discutido, especialmente em relação àqueles que pretendem disputar cargos nas eleições de 2026.
Segundo o secretário, há a possibilidade de abordar a saída de alguns secretários que estarão se preparando para a disputa eleitoral, incluindo nomes como Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), que deverá deixar o cargo para disputar uma vaga na Câmara Federal, e Marcelo Miranda, da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), que deve se lançar como candidato a deputado estadual.
Quando questionado sobre sua própria saída, Eduardo Rocha foi cauteloso e disse que ainda está em conversações com o governador, mas que tem a intenção de deixar o cargo em breve para organizar sua própria campanha. “Ainda vou conversar com o governador, mas vou sair logo, porque preciso organizar minha campanha”, afirmou o secretário, sem definir uma data exata.
Além disso, Rocha comentou sobre as especulações em torno da ministra Simone Tebet, destacando que ela tem se mostrado forte tanto em Mato Grosso do Sul quanto em São Paulo, e possui uma boa relação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Simone está bem aqui, bem lá em São Paulo e também tem um trânsito muito bom com o presidente Lula. Agora, isso aí só vai ser decidido em fevereiro ou março”, completou.
Segundo movimento
Este deverá ser o segundo movimento do Governador Eduardo Riedel no sentido de definir o arco de partidos que o acompanhou até até e ver os que devem continuar para 2026 quando tentará a reeleição. Além dos deputados de partidos cuja permanência ainda permanece indefinida , principalmente devido a conjuntura nacional existe os assessores que mesmo estando em partidos aliados como o PL e o PP devem deixar o Governo pois são pré-candidatos a cargos eletivos.
Por Carol Chaves
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