Reinaldo Azambuja é contra dois candidatos ao Senado da base aliado

Reinaldo Azambuja esteve em visita aos vereadores nesta terça-feira - Foto: Divulgação
Reinaldo Azambuja esteve em visita aos vereadores nesta terça-feira - Foto: Divulgação

“É muito difícil ter duas candidaturas do mesmo lugar. A política exige estratégia”. Disse o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e atual presidente do PSDB de Mato Grosso do Sul ao criticar a ideia de dois candidatos ao Senado partindo da mesma base aliada, como ele e a senadora Soraya Thronicke (PODE). Azambuja também comentou a possibilidade de disputar o Senado, mas foi cauteloso: “Ainda é cedo. Não é uma decisão consolidada. O futuro a Deus pertence”.

O ex-governador evitou cravar candidaturas, mas admitiu que o PSDB, partido ao qual é filiado e preside no estado, está em meio a negociações que podem resultar em fusão com o Podemos ou até federação com outros partidos, como Republicanos, MDB ou PSD. “Esse tabuleiro político não vai se resolver agora. Nem eu e nem o Eduardo temos pressa. Vamos conversar com todos os partidos”, explicou.

Apesar do cenário indefinido, ele reforçou a boa relação com diversas siglas. “Nos damos bem com todo mundo — PP, União Brasil, Republicanos, Podemos, PL. Estamos conversando com todos. Ontem mesmo recebi ligação do Valdemar (Costa Neto) e provavelmente vamos a Brasília no dia 21 para continuar as tratativas com o PL”, adiantou.
Azambuja finalizou ressaltando que nenhuma decisão será tomada de forma individual. “Eu sou presidente de um partido com 44 prefeitos, 19 vice-prefeitos e quase 300 vereadores. Vamos ouvir nossos aliados e tomar a melhor decisão em grupo”, concluiu.

Na Câmara

Durante reunião com vereadores de Campo Grande nesta terça-feira (06), o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e atual presidente do PSDB de Mato Grosso do Sul falou sobre o futuro político do estado e ressaltou o compromisso do Governo com obras estruturantes em execução e previstas para a capital. O encontro, segundo Azambuja, foi marcado por uma troca de ideias sobre os investimentos em infraestrutura e os cenários políticos que devem se desenhar até as eleições de 2026.

“Foi uma conversa sobre Campo Grande, principalmente sobre o que o governo já fez e o que pode fazer. O governo do Eduardo tem um grande pacote de investimentos, com obras em andamento e outras que vão começar”, afirmou. Entre os projetos mencionados estão o viaduto da Coca-Cola, melhorias na Via Parque, Nova Lima, Itamaracá e o novo acesso às Moreninhas — obra iniciada durante seu mandato, mas que ainda aguarda a conclusão das desapropriações. “Agora o governo do Estado está assumindo essa responsabilidade”, reforçou.

Azambuja também citou a importância de articulação política para garantir recursos ao estado, especialmente diante das mudanças provocadas pela reforma tributária. “Mato Grosso do Sul está entre os estados que mais perdem com a nova reforma. Temos que ter força política para recompor essas perdas. Por isso, o Senado será fundamental para o nosso futuro”, alertou.

 

Por Brunna Paula

 

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