Na tribuna, a presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado fez um pronunciamento em que enfatizou a celeridade da Casa de Leis, para que, em apenas 60 dias, se votasse o primeiro turno da PEC da reforma da Previdência. No discurso feito nesta segunda-feira (7), Simone Tebet (MDB) reforçou ainda a importância da recente retirada de excessos do texto da matéria, nessa análise atual.
“Eu sempre disse que a reforma da previdência tinha que ser profunda, mas ela não poderia jamais ser profana. E os caminhos percorridos na Comissão de Constituição e Justiça, graças às emendas, ao debate, às audiências públicas, ao preciso relatório do Senador Tasso Jereissati, nos fez concluir o quanto é importante uma reforma ou um projeto significativo como a reforma da previdência passar pela comissão prioritária e mais importante da Casa. Ali nós tiramos os excessos e entregamos para o plenário desta Casa uma reforma, sim, profunda, mas jamais podemos dizer que uma reforma profana”, afirmou.
Simone ressaltou que esta reforma mexe na vida dos 210 milhões de brasileiros e das gerações futuras. “Estamos falando de uma reforma profunda. E tivemos apenas 60 dias para nos debruçar sobre a reforma da previdência”, disse ao explicar que a PEC chegou à CCJ em 8 de agosto, que realizou seis audiências públicas em uma semana e há um mês votou o relatório do texto principal e o encaminhou ao Plenário.
Para Simone, o segundo turno, sendo votado nesta quarta-feira ou apenas no dia 22, dificilmente irá servir para desidratar mais o texto da reforma, pois não cabem mais emendas de mérito.
A parlamentar sul-mato-grossense ainda afirmou que o Senado demonstrou que “não é mero carimbador da Câmara dos Deputados. Fizemos supressão de mérito, sim, e criamos também uma PEC chamada PEC paralela”.
(Texto: Danilo Galvão com informações de Assessoria)