PV deve priorizar campanha de Bluma, que quer ser prefeito

O PV (Partido Verde) vai priorizar campanhas de, pelo menos, sete candidatos às prefeituras das principais capitais do país. Entre elas está Campo Grande, onde o presidente regional do partido, Marcelo Bluma, já se apresenta como pré-candidato na disputa pela cadeira do Executivo. O engenheiro, que já foi vereador no ano 2000, concorreu por diversas vezes à prefeitura da Capital e em 2018 pleiteou o cargo de governador.

Agora mais experiente, o pré-candidato comenta sobre a consolidação da chapa. “De fato a pré-candidatura para a prefeitura está mais consolidada. E estamos organizando nossa chapa de vereadores. Este ano em razão de novas regras teremos 43 candidatos à Câmara, serão 30 homens e 13 mulheres, e até o momento ainda temos quatro vagas, que devem ser preenchidas até o fim de fevereiro”, explicou. Bluma também comentou que as novas regras eleitorais não pegaram a sigla de surpresa ou causaram alvoroço, haja vista que o partido tem costume de concorrer na majoritária. “Para nós não houve dificuldade em aceitar, porque estamos, há quatro anos, com a intenção de disputas na majoritária. E este ano estamos montando com certa tranquilidade. As pessoas lembram do PV, é um partido conhecido na cidade.”

Este ano, Bluma garante que a executiva nacional do PV deverá investir mais na campanha dele e em candidatos de mais seis capitais. A intenção também é eleger pelo menos dois vereadores para a Câmara, visando à sobrevivência e visibilidade em 2022. “Já fizemos o compromisso com a direção nacional para que a candidatura de Campo Grande seja realmente uma prioridade.”

O PV realizou algumas reuniões o ano passado e parou os trabalhos em dezembro em razão da época de férias. A retomada deve ocorrer em fevereiro com um seminário reunindo os pré-candidatos no mês de março.

Questionado sobre se existe um pré-candidato a vice, Marcelo afirma que ainda é cedo para definições, já que o PV também conversa com siglas como Rede, PSB e até o PDT. Neste ano são permitidas alianças apenas para chapas de prefeito e, segundo ele, existe uma chance disso ocorrer apesar de o partido possuir bons nomes para a formação da chapa.

Motivos para concorrer

Marcelo Bluma afirma que possui críticas políticas à atual gestão, pois acha que é possível enxugar a máquina e melhorar os serviços públicos. Para ele, existe falta de planejamento. “Isso produz ineficiência no uso de recursos públicos. Quando a cidade cresce, sem ser pensada, você sofre, por exemplo, com problemas de transporte público, falta de habitação popular e itens básicos para o funcionamento das UPAs.”

Interior

Quando o partido é pequeno se torna mais difícil a formação de diretórios em cidades no interior do Estado. Bluma cita que, quanto menor a cidade, mais difícil fica para os partidos que não estão no poder. “Entendendo isso, organizamos o PV nos maiores municípios de Mato Grosso do Sul.

Estamos em cidades como: Dourados, Corumbá, Ponta Porã, Aquidauana, Naviraí e Nova Andradina.”

Os municípios polo do Estado foram escolhidos de maneira estratégica em razão do pleito de 2022, que exigirá ainda mais das siglas e terá um corte ainda maior. Muitos partidos podem desaparecer.

(Confira também na Página A3 da edição impressa do Jornal O Estado)

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