Puccinelli nega debandada com ou sem candidatura de Simone

André
Puccinelli - Foto: arquivo
André Puccinelli - Foto: arquivo

Ex-governador garante que o partido permanecerá unido em 2026

A decisão da Executiva Nacional do MDB de liberar seus filiados para apoiar qualquer candidato à Presidência da República foi recebida com naturalidade pelo ex-governador André Puccinelli (MDB), que destacou que a postura apenas reafirma a tradição histórica de independência do partido em Mato Grosso do Sul.

“O MDB, lá atrás, já havia tomado essa decisão. Nós aqui, o Temer foi vice da Dilma, mas nós não apoiamos a Dilma, apoiamos o Alckmin. Então, a liberação nada mais faz jus à independência dos partidos nos estados, e o MDB, assim, pratica a democracia”, afirmou Puccinelli.

O ex-governador também descartou qualquer risco de debandada no Estado com os movimentos políticos da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), que ainda não definiu se será candidata ao Senado por Mato Grosso do Sul ou São Paulo.

“Não vai ter debandada no MDB com ou sem candidatura ao Senado da Simone, seja no MDB ou em outro partido”, garantiu.

A fala de Puccinelli ecoa o posicionamento da própria Simone Tebet, que, em entrevista concedida ao lado do então secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha, ressaltou que o MDB sempre soube lidar com suas diferenças internas e preservar a liberdade de seus integrantes.

“O MDB nunca obrigou ninguém a acompanhar A ou B. Nós vamos ter liberdade para apoiar qualquer candidato a presidente da República”, afirmou a ministra.

Apesar de críticas pontuais de alguns segmentos sobre a aproximação de Tebet com o governo federal, Puccinelli reiterara que o partido mantém autonomia federativa e que, no Mato Grosso do Sul, as decisões seguirão os interesses locais e regionais.

Por Brunna Paula

 

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