O PT divulgou uma resolução nacional que define suas prioridades e estratégias para as eleições de 2026, trazendo críticas diretas ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O documento o descreve como representante de um projeto “neoliberal e privatista” e acusa sua gestão de transformar o Estado em um “laboratório” de redução do papel do Estado.
A sigla afirma que Tarcísio integra um grupo da direita que, segundo o texto, trabalha para “sabotar” políticas do governo Lula, especialmente nas áreas de segurança pública, infraestrutura, educação e programas sociais. A resolução não cita a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro, anunciada na véspera, ignorada completamente pelo partido.
A segurança pública aparece como tema central e “inevitável” para o debate eleitoral. O PT reconhece sua dificuldade histórica na área, mas defende a necessidade de enfrentar o discurso da direita, que classifica como baseado em ações repressivas, ineficazes e com altos índices de letalidade.
O partido também aponta possíveis interferências externas no processo eleitoral de 2026, citando episódios como o tarifaço e pressões internacionais pela não regulação das big techs. Para o PT, esses movimentos já influenciaram o cenário político e devem voltar a ocorrer.
Outro ponto de tensão destacado é o embate com o Congresso Nacional. A resolução retoma a crítica de Lula ao chamado “sequestro do orçamento público” pelas emendas parlamentares, que o PT considera um mecanismo de chantagem, gerador de instabilidade e prejudicial à democracia.
Por fim, o documento lista temas que devem integrar o programa do partido para 2026, como o fim da escala 6×1, tarifa zero no transporte público e políticas voltadas a trabalhadores de aplicativo, micro e pequenas empresas e à indústria estratégica. Com isso, o PT inicia formalmente sua preparação eleitoral, consolidando suas frentes de disputa política.
Com informações do SBT News
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