Após uma nota do presidente do PSL, Flavio Blosonaro, dizendo que filiados ao PSL (Partido Social Liberal) não devem exercer cargos no governo de Wilson Witzel (PSC) e recomendar a “desfiliação partidária” de quem discordasse. Flavio voltou atrás e não cobra mais a desfiliação dos correligionários que continuem com Witzel.
Na prática, sua ordem não foi cumprida. Nenhum dos cerca de 40 indicados pelo PSL, maior bancada no Legislativo estadual, com doze cadeiras, deixou os cargos ocupados pela legenda no Executivo.
Nesta sexta-feira (27), ele vai se reunir com integrantes do PSL fluminense, na Barra da Tijuca (zona oeste), para discutir a participação no governo estadual.
“Não vou impor nada a ninguém, não vou expulsar ninguém por causa disso (participação no governo)”, afirmou Flávio Bolsonaro.
“Os espaços que os deputados estaduais têm hoje no governo (do Estado) não têm nada a ver com Flávio Bolsonaro, nada a ver com o PSL, é uma construção individual, uma opção deles, então eles é que vão ter que decidir, arcar com os ônus e bônus de permanecer no governo e depois arcar com as consequências de como o eleitor vai fazer essa leitura de eles participarem de um governo que é concorrente do presidente Jair Bolsonaro em 2022”. (João Fernandes com Terra)