O partido do PSL abriu nesta terça-feira (22) um processo disciplinar contra 19 deputados do grupo bolsonarista, entre eles o filho do presidente Jair Bolsonaro e novo líder da legenda na Câmara, Eduardo Bolsonaro (SP), agravando ainda mais a crise interna no partido.
De acordo com o líder do PSL no Senado, Major Olimpio (SP), o grupo de deputados terá cinco dias para se defender antes que a sigla determine a suspensão. No caso de ser suspenso, Eduardo terá que deixar a liderança, e a Executiva também analisa a questão do diretório estadual de São Paulo, onde o deputado detém a presidência.
“Na primeira etapa é suspensão. A expulsão é etapa seguinte”, disse o Major Olimpio, acrescentando que os deputados podem até mesmo perder o mandato e serem substituídos por suplentes.
“O problema é o seguinte: muita gente acha que porque tem mandato parlamentar tem salvo-conduto. Pensa que é igual ministro do STF, que pensam que não são fiscalizáveis. Alguns feriram cláusulas partidárias de forma séria, atacando a instituição partidária, alguns integrantes. Isso pode demandar representações”, afirmou.
(Texto: Karine Alencar com informações do UOL)