Um novo pedido de impeachment contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, foi protocolado hoje (8) na Câmara dos Deputados por um grupo de juristas. O documento usa como subsídio as investigações da já encerrada CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pandemia.
Participaram da entrega do pedido os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que foram, recpetivamente, presidente e vice-presidente da CPI, além do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da comissão.
Para um dos juristas que entregou o pedido de cassação, a motivação foi simples: “era um caso pensado: não seguir a ciência”.
“A apresentação deste pedido de impeachment é uma consequência obrigatória do exame que realizamos sobre todas as provas coligidas pela CPI, que realizou um trabalho extraordinário de investigação”, elogiou o advogado Miguel Reale Jr.
Randolfe disse que a CPI da Pandemia apurou, em seis meses de funcionamento, “um conjunto de crimes que foram cometidos na condução da pandemia em nosso país, cometidos sobretudo por parte do governo federal, autoridades do governo federal, destacando em primeiro lugar a responsabilidade do senhor presidente da República”.
Pelo Twitter, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) criticou o pedido de impeachment. “O que querem é forçar a mão para desgastar a imagem do presidente. Nada mais!”, escreveu. Para o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), o pedido não deve prosperar.
(Fonte: Agência Senado)