PL sai em defesa de Sóstenes e Jordy após operação da Polícia Federal

Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy - Foto: reprodução
Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy - Foto: reprodução

O PL (Partido Liberal) divulgou nota nessa sexta-feira (19) em defesa dos deputados federais Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy, alvos de uma operação da Polícia Federal que investiga suspeitas de contratos falsos de aluguel de veículos pagos com recursos da cota parlamentar.

Na manifestação, a legenda afirmou prestar “solidariedade e apoio” aos parlamentares. Segundo o partido, Sóstenes Cavalcante prestou “de forma transparente” todos os esclarecimentos solicitados pela imprensa durante uma coletiva no Salão Verde da Câmara dos Deputados. Já Carlos Jordy, de acordo com o PL, apresentou sua versão dos fatos por meio das redes sociais.

Investigação da PF

As investigações da Polícia Federal apontam que, entre janeiro de 2023 e dezembro de 2025, os dois deputados gastaram, juntos, mais de R$ 742 mil com aluguéis de veículos custeados pela cota parlamentar. A suspeita é de que parte dos contratos firmados com locadoras de automóveis seja fraudulenta, o que motivou a deflagração da operação nesta sexta-feira.

Durante as diligências, a PF encontrou R$ 430 mil em dinheiro vivo em um flat onde o deputado Sóstenes Cavalcante se hospeda em Brasília. Questionado sobre a origem do montante, o parlamentar afirmou que o valor é proveniente da venda de um imóvel de sua propriedade. “Dinheiro de corrupção não aparece lacrado em sua residência. Vendi um imóvel, o imóvel foi vendido com dinheiro lícito”, declarou.

Sóstenes afirmou ainda que recebeu o dinheiro recentemente e que não houve tempo hábil para realizar o depósito bancário, atribuindo a situação a um “lapso” provocado pela intensa rotina de trabalho. Em sua defesa, disse não ter “nada a temer” e fez críticas à atuação da Polícia Federal.

O deputado também direcionou críticas ao Supremo Tribunal Federal ao citar um contrato envolvendo Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes, com o Banco Master. “Eu fico impressionado é como a Polícia Federal não quer investigar a esposa de um ministro do Supremo Tribunal Federal que tem um contrato com um banqueiro de R$ 129 milhões”, afirmou.

Até a última atualização desta reportagem, a Polícia Federal não havia se manifestado sobre as declarações dos investigados. As investigações seguem em andamento.

 

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