O novo procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que “considera inaceitáveis as atitudes divulgadas no noticiário a respeito de um de seus antecessores”. Embora não tenho citado o nome, trata-se de uma clara referência ao ex-procurador-geral Rodrigo Janot, que revelou nesta semana ter planejado matar a tiros o ministro Gilmar Mendes, integrante do Supremo Tribunal Federal.
O posicionamento de Aras foi divulgado hoje por meio de uma breve nota do Ministério Público Federal. “O Ministério Público Federal é uma instituição que está acima dos eventuais desvios praticados por qualquer um de seus ex-integrantes”, diz o procurador-geral, empossado nesta semana como responsável pelo comando da instituição.
No texto, ele também afirma “confiar no conjunto de seus colegas, homens e mulheres dotados de qualificação técnica e denodo no exercício de sua atividade funcional”. “Os erros de um único ex-procurador não têm o condão de macular o MP e seus membros. O Ministério Público continuará a cumprir com rigor o seu dever constitucional de guardião da ordem jurídica”, acrescenta Aras. (Uol)