PDT-MS vai procurar ficar isento sobre ação de suplente a vaga de vereador

Deputado Dagoberto diz que o interesse é individual e não partidário

O deputado federal Dagoberto Nogueira, presidente afastado do PDT em Mato Grosso do Sul, comentou que o partido não vai se envolver na questão judicial que envolve o suplente Roberto Matheus e o vereador eleito por Campo Grande Marcos Tabosa. Roberto é requerente ao processo que corre na 8ª Zona Eleitoral da Capital em que pede anulação da diplomação do colega de partido e a vaga de vereador.

No processo consta que o sindicalista Marcos Tabosa não teria feito o pedido de desincompatibilização da presidência do Sisem (Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais) no prazo legal, quatro meses antes das eleições. O afastamento só houve como servidor municipal. A defesa do suplente entrou com o pedido dois dias depois da diplomação ocorrida no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral), na última quarta-feira (16). 

Dagoberto afirma que a neutralidade advém da situação em que ambas as partes interessadas pertencem ao PDT. “Não tem nenhuma orientação partidária. Isso é de interesse individual e os dois são membros importantes do partido que tiveram suas votações. Logicamente, o Roberto contratou um advogado para fazer as menções dele assim como o Tabosa. Nós do partido não vamos nos envolver nisso, porque os dois são do PDT. Se fosse uma pessoa de outro partido, nós entraríamos [com ação]. Para nós é importante que haja um representante na Câmara.”

Sem preocupação

O vereador eleito e diplomado Marcos Tabosa afirma que não tem nenhum medo de perder o mandato. O vereador eleito nega qualquer irregularidade e diz que sua defesa está pronta para ser entregue à Justiça. “Achei muito estranho, após as eleições, ele fazer isso. Está tudo certo e não há irregularidades. Toda a documentação referente ao meu afastamento está protocolada na prefeitura. Então, eu não estou preocupado.”

(Confira mais na página A3 da versão digital do jornal O Estado)

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