O ex-prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa (MDB), e possível vice de André Puccinelli, esteve no podcast Entrevistando para um bate-papo sobre o apoio do MDB com a senadora Simone Tebet, seus feitos como prefeito em Costa Rica-MS e suas pretensões políticas no MDB.
Waldeli ficou à frente da prefeitura de Costa Rica por quatro mandatos, dando apenas um intervalo de oito anos. Nesse período, o ex- -prefeito revolucionou a cidade, na área da saúde, e principalmente na educação, com o equipamento das salas de aulas, construção do anfiteatro, quadras em todas as escolas do município, piscinas aquecidas para que o aluno tenha prazer de ir à escola, relata.
“Costa Rica foi um modelo de gestão que deu certo. Eu consegui colocar a iniciativa privada dentro da pública, e isso fez com que nós fossemos a primeira gestão pública do país. Se você for nos números do Banco Central, o melhor município do país, em 2020, é Costa Rica, por meio dos investimentos em saúde, educação, tornando-se o maior equilíbrio orçamentário que se tem”, comenta.
Em seu primeiro mandato como prefeito, Waldeli implementou o décimo quarto salário e em seu último mandato finalizou com o décimo nono, no plano de cargos e carreiras da educação. Ao ser questionado sobre suas pretensões nas eleições de 2022, o político relata que pré-candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul ofereceram oportunidades a ele, e após isso, recebeu uma proposta para participar do MDB na chapa do ex-prefeito e ex-governador de MS André Puccinelli (MDB).
“Por amor ao MDB, eu resolvi ficar no partido e buscar o espaço, mas não pelo poder, e sim, para ajudar o MDB voltar a governar Mato Grosso do Sul”, pontua.
Waldeli relata que está aberto aos cargos oferecidos, seja de vice-governador ou pela disputa ao Senado federal. “Se é de vice ou de Senado, não importa. O importante é que eu quero ajudar o meu estado, e da maneira que eles acharem melhor, eu estou disposto a colaborar com a minha experiência de gestão.”
O MDB abriu mão de lançar um candidato à Presidência da República, em que gerou prejuízos na história política do partido, fazendo com que o legado de Ulysses Guimarães fosse esquecido e tornando o MDB um partido pequeno, disse o empresário. Outro fator citado, foram as últimas eleições a nível estadual, na qual, o político optou por não renunciar ao cargo, e, consequentemente, recusando o cargo de vice-governador. Ele ressalta o legado deixado pelo ex-governador do Estado de Mato Grosso do Sul.
“É um grande legado da história do André em Campo Grande e no Estado. Por onde você anda todo mundo conhece as obras de André. Estou no estado há 40 anos e eu duvido que um prefeito de Campo Grande tenha a coragem e o dinamismo que ele teve para transformar a Capital”, menciona.
Com a corrida política e a possível candidatura da senadora Simone Tebet à Presidência da República, Waldeli diz que não há espaço para terceira via, visto que o escape político não se uniu, diferentemente de Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Messias Bolsonaro, em que disputam fervorosamente pela cadeira presidencial.
“O que não vale na política é ficar fora do poder. Aquele que achar que Bolsonaro vai chegar, ele vai votar nele. Nós não temos uma terceira via, não pintou um líder. Quando tenta surgir alguém, o sistema, incluindo a mídia e a política, matam os líderes que vem por aí”,conclui.
Assista ao conteúdo completo do podcast Entrevistando, transmitido em nossas plataformas digitais.