‘Não faremos pré-campanha’, garante presidente do PSD em Campo Grande

Escolha de vice caberá ao prefeito; não tem definição nem compromisso

“Não estamos fazendo e não faremos pré-campanha”, garante o presidente do PSD em Campo Grande, Antônio Cézar Lacerda Alves, que é secretário de Governo e Relações Institucionais da Prefeitura de Campo Grande. De acordo com Lacerda, o PSD não pensa em majoritária, mas segue em reuniões com os pré-candidatos a vereadores. Ele nos disse que o modelo atual de reuniões foi acelerado pela pandemia do novo coronavírus e que, se em 2016 as reuniões do atual prefeito Marquinhos Trad atingiam 100 pessoas por dia, hoje chegam a 100 mil por cada live organizada pelo prefeito.

Lacerda destacou que Marquinhos Trad está bem com a população e em harmonia com a Câmara Municipal atual, mas
a questão do pré-candidato a vice-prefeito não vai ser decidida ainda, até porque, segundo Lacerda, nem ele nem o prefeito estão pensando na eleição no momento. É legítimo que o presidente da Câmara, o vereador João Rocha, e o ex-secretário especial de Governo Carlos Alberto de Assis deixem o nome à disposição. “Mas é uma conquista. É escolha do Marquinhos e ele não se precipita”, revelou

O presidente do PSD de Campo Grande ainda destacou que o prefeito e o partido não têm compromisso com ninguém e a composição da chapa é uma incógnita. “Talvez nem ele saiba quem vai ser o vice. Pode ser que continue a Adriane Lopes (Patriotas). É o noivo no altar. É escolha dele. Deve ser uma escolha tranquila. Ele deve flertar com quem ele quiser. Não temos compromisso com ninguém. Nem com o governador Reinaldo, nem com governo do Estado, nem com PSDB, nem com a atual vice, com ninguém. Será feita a escolha na hora certa. É bom que haja vários pretendentes, mas na hora certa ele vai ouvir o coração dele”, garantiu.

Sobre alianças falou especificamente do DEM. “Está conosco desde o começo. Meu filho está no DEM para mostrar que nosso coração também está lá. Nosso DNA está lá. Temos muita gente nossa lá. É um partido irmão. Ele fala muito com o ex-ministro Mandetta. São primos consanguíneos e ambos têm uma relação de absoluta sintonia sempre”, explicou. Mas, segundo Lacerda, não há foco nas eleições.

(Confira mais na página A3 da versão digital do jornal impresso O Estado)

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