A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse hoje (6) que não há como salvar crianças de situações precárias de vida sem saneamento básico. Segundo ela, a falta de projetos nessa área é uma violação dos direitos humanos como preconiza a Organização das Nações Unidas (ONU), que inclui ainda o fornecimento de água tratada nos direitos das populações.
“Às vezes soa até de uma forma hipócrita a gente falar de direitos e de defesa de criança quando a maior violação de direitos de criança nessa nação tem sido o não acesso ao saneamento básico”, afirmou ao participar da abertura do encontro BNDES com ‘S’ de Social e de Saneamento, na sede do banco, no Rio de Janeiro.
Para a ministra, essas questões têm tudo a ver com o ministério que ela dirige, porque não se pode falar em direitos de minorias e da mulher sem tratar do saneamento e da água. Ainda segundo Damares, o governo Bolsonaro reconhece a dívida que o país tem diante do atraso de projetos, mesmo após 31 anos de promulgação da Constituição, que inclui o direito ao saneamento. “Não dá para falar de desenvolvimento sem falar em saneamento”, apontou, acrescentando que uma das maiores violações cometidas contra as crianças no Brasil é a falta de acesso ao saneamento.
(Texto: Agência Brasil)