No domingo (15) acontece a Convenção Estadual do MDB de Mato Grosso do Sul, onde o ex-governador André Puccinelli deixa a presidência do partido e o ex-deputado Júnior Mochi é escolhido para ocupar o cargo em eleição consensual entre membros do partido.
A convenção ocorre das 8h às 11h na ADEPOL, localizada no bairro Carandá Bosque. O anúncio da saída de André foi realizado no mês de novembro, após reunião com os principais membros do diretório. O objetivo de Puccinelli é ter mais mobilidade na sigla para preparar os diretórios municipais do Estado para campanhas em 2020.
Júnior Mochi explicou que Puccinelli ficará em um cargo intitulado ‘presidente honorário’, exatamente para poder efetuar viagens as cidades do interior, auxiliar os diretórios municipais a planejar as campanhas e emplacar nomes de candidatos em todos os 79 municípios.
Mochi diz que está motivado e o foco principal é fortalecer e ampliar a base política do MDB, elegendo o maior número de prefeitos e vereadores nas próximas eleições. “Já fui presidente do partido por cinco anos, agora retorno a pedido do André e de forma consensual. Vou ajudar na continuidade dos trabalhos dele e na reestruturação de bases nas cidades”.
O ex-deputado explica que a meta é ter entre 40 e 50 candidatos a prefeituras e o máximo de candidatos ao cargo de vereador, para ao final do pleito conseguir aumentar as bancadas parlamentares nas Câmaras e eleger a sigla no Executivo. No entanto, ele é ponderado e cita que o diretório não interferirá em alianças feitas, mas que, em 2022 as siglas aliadas terão de auxiliar ao MDB.
Além de Mochi e André, o novo diretório será composto pela senadora Simone Tebet, ex-senador Waldemir Moka, deputados estaduais Eduardo Rocha, Renato Câmara e Márcio Fernandes, o presidente do diretório municipal Ulisses Rocha e os vereadores Loester Nunes e Wilson Sami.
Atualmente o MDB possui 62 diretórios constituídos em Mato Grosso do Sul, após a posse Júnior Mochi deve organizar uma grande reunião estadual no mês de fevereiro para divulgar o plano 2020.
O ex governador André Puccinelli tem o desejo de participar efetivamente das eleições municipais, e por isso passa a ser o presidente honorário. “Eu pedi para deixar o cargo, para que pudesse ficar mais liberto, porque na presidência eu tenho que dar expediente, tenho que assinar documentos e isso toma tempo. Foi consensual e a sugestão do nome do Mochi foi minha no sentido que eu possa atuar melhor em todo o Estado”.
(Texto: Andrea Cruz)