Nessa quinta-feira (14), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que talvez seja necessário “revisitar” o debate sobre a Previdência depois da pandemia.
Maia também afirmou que a reforma administrativa, que antes do novo coronavírus era discutida para valer apenas para novos funcionários públicos, poderá ser mais severa.
“O Armínio (Fraga, economista) falou da necessidade talvez de revisitar a questão previdenciária. Parece real. A necessidade que a reforma administrativa não trate apenas dos novos funcionários, dos futuros funcionários. Com 100% na relação dívida-PIB é claro que as reformas vão precisar ter outro tamanho”, afirmou Rodrigo Maia.
Devido aos recursos empenhados para combater os efeitos da pandemia sobre a saúde e sobre a economia, a expectativa é que o endividamento do país dispare. Em 2019, fechou em 75,8% do PIB.
No ano passado o Congresso aprovou o que chama de maior reforma da Previdência da história. A economia estimada é de R$ 800 bi em 10 anos.
A reforma administrativa, caso prospere, deve baixar os salários médios no serviço público. A proposta era discutida informalmente antes do coronavírus se tornar o debate prioritário. O governo não chegou a enviar 1 projeto.
(Texto: Inez Nazira com informações do Poder360)